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A doença de Graves é uma doença autoimune que resulta em uma produção excessiva de hormônio tireoidiano pela glândula tireóide, sendo a principal causa do hipertireoidismo.
O risco de desenvolver esta doença durante a vida é de 3% nas mulheres e 0,5% nos homens.
Na doença de Graves, o sistema imune produz anticorpos que estimulam o crescimento da tireóide e a produção de hormônios tireoidianos em demasia.
Esses anticorpos, chamados de anticorpos anti-receptor de TSH (TRAB), se ligam aos receptores do hormônio tireoestimulante gerando um estímulo constante para a tireoide crescer e liberar hormônio tireoidiano, ocasionando o hipertireoidismo.
A doença de Graves é mais frequente em mulheres do que em homens. Geralmente, é diagnosticada em pessoas entre 30 a 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade.
Além disso, os seguintes fatores estão associados a um risco aumentado do problema:
Os sintomas da doença variam de pessoa para pessoa e, frequentemente, são confundidos com outras situações, o que pode atrasar o diagnóstico.
Podemos citar os principais:
Realizamos o diagnóstico da doença de Graves com base nos sintomas clínicos, exame físico e exames de sangue e/ou imagem. Assim, os principais exames auxiliares no diagnóstico de doença de Graves são:
Os anticorpos anti-receptor de TSH (TRAB) estão presente em até 95% dos pacientes com doença de Graves, sendo o principal anticorpo desta doença.
Além disso, o hormônio tireoestimulante (TSH) produzido pela hipófise (glândula localizada na base do crânio responsável por controlar o estímulo fisiológico para produção de hormônio tireoidiano) fica abaixo do valor de referência, indicando que a tireóide está produzindo hormônio tireoidiano excessivamente.
Os níveis dos hormônios tireoidianos - tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) - também ficam aumentados, na maioria dos casos.
A ultrassonografia geralmente mostra uma tireóide aumentada, com ecotextura heterogênea e vascularização aumentada, típicos da doença de Graves.
Esse exame é realizado com administração de pequenas quantidades de material radioativo por via endovenosa ou por via oral.
Então, ele é captado pela glândula tireóide de forma acentuada e difusa nos quadros de doença de Graves, auxiliando no diagnóstico diferencial com outras causas de hipertireoidismo que apresentam captação focal ou reduzida.
A doença de Graves é uma condição para toda a vida. No entanto, os tratamentos podem manter a glândula tireóide sob controle. Além disso, com o tratamento a doença pode desaparecer temporariamente (entrar em remissão).
Então, poderemos adotar as seguintes estratégias:
Medicamentos como o propranolol e metoprolol ajudam a controlar muitos dos sintomas de hipertireoidismo.
Isso porque, esses medicamentos podem diminuir a frequência cardíaca, reduzir os tremores e controlar a ansiedade.
Contudo, os betabloqueadores não reduzem a produção de hormônios tireoidianos. Por isso, outros tratamentos são necessários para levar a produção de hormônios aos níveis normais.
Medicamentos antitireoidianos, como metimazol e propiltiouracil, bloqueiam a produção do hormônio tireoidiano pela glândula, sendo o principal tratamento medicamentoso para o controle da doença de Graves.
Neste caso, administramos o iodo radioativo em dose única via oral. Após ser absorvido pelo intestino, ele entra na corrente sanguínea e é absorvido pelas células da tireoide hiperativas.
Então, ao longo de dois a três meses a radiação destrói lentamente as células da glândula tireóide, sem expor o resto do corpo à radiação.
À medida que o iodo radioativo faz efeito, os níveis hormonais voltam ao normal. Em alguns casos, uma segunda dose de iodo radioativo pode ser necessária para controlar o hipertireoidismo.
A tireoidectomia é a forma mais rápida para o controle da doença de Graves, mas é a opção de tratamento mais invasivo.
Por isso, indicamos a cirurgia para pacientes com doença de Graves associados à hipertireoidismo grave e com bócio volumoso, pacientes alérgicos a medicamentos antitireoidianos ou pacientes que não podem ou não desejam receber o tratamento com iodo radiativo.
Contudo, após a tireoidectomia, será necessário repor o hormônio da tireoide na forma de comprimido.
Quando não recebe o tratamento correto, a doença de Graves aumenta o risco das seguintes complicações:
A doença ocular da tireóide, ou oftalmopatia de Graves, ocorre quando o sistema imunológico ataca os músculos e tecidos ao redor dos olhos, fazendo com que eles fiquem salientes e irritados.
Assim, essas alterações podem causar visão dupla e sensibilidade à luz e, em casos graves, pode lesar o nervo óptico e levar à perda de visão.
Quando não controlamos corretamente a doença de Graves, o paciente poderá ter arritmia (batimento cardíaco irregular), condição que aumenta o risco de acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e outros problemas cardíacos.
Um pequeno número de pessoas com doença de Graves desenvolve pele vermelha e espessa nas pernas e pés.
Chamamos esta condição de dermopatia de Graves ou mixedema pré-tibial e, apesar de não ser dolorosa, pode causar desconforto.
Esta é a complicação mais grave do hipertireoidismo, representando o grau máximo do problema. Provoca lesões e falências em diversos sistemas e órgãos, com taxas de mortalidade de até 30%.
À medida que a tireóide aumenta o pescoço parece cada vez mais inchado. Às vezes, o bócio fica grande o suficiente para dificultar a deglutição, causar tosse e interromper o sono.
O tratamento da doença é feito com um endocrinologista e, em caso de oftalmopatia de Graves, um médico oftalmologista também deve fazer parte do acompanhamento.
A Clínica Dr. Eduardo Henrique – Endocrinologia e Nutrição é um espaço voltado para a Saúde Integral. Nossa clínica recebe o nome do seu idealizador, médico Endocrinologista, que preza por uma abordagem acolhedora, integrada e personalizada.
Somos especializados no tratamento e prevenção de doenças endócrinas, com foco em tireóide e em emagrecimento. Contamos com uma equipe multidisciplinar especializada, composta por endocrinologistas e nutricionistas.
Como complemento aos atendimentos clínicos, realizamos os exames destinados ao diagnóstico das alterações tireoidianas e avaliação da composição corporal.
Dispomos dos exames e procedimentos médicos de Ultrassonografia da tireóide com Doppler, PAAF, citologia, alcoolização de cistos e nódulos da tireoide e bioimpedância (Inbody 270).
Além disso, atendemos aqueles que buscam um check-up médico completo com objetivo de trazer a sua melhor versão.
Renato F. Faustino, via Google
O Médico mais atencioso, humano e assertivo que já conheci. Após meu pai passar por diferentes médicos, foi o Eduardo que encontrou o problema que meu pai apresentava. Deu suporte e foi sensacional na condução do diagnóstico e no suporte ao tratamento. Com certeza precisamos de mais Eduardos na medicina para que as pessoas sejam bem mais cuidadas...
Graziele de Farias, via Google
Bom, eu desde criança possuo um problema com a minha tireoide, tive péssimas experiências anteriores com outros médicos por consulta presencial e nenhum deles cogitou a possibilidade de ter alho a mais que fosse investigado que fosse associado as minhas alterações na glândula da tireoide, sempre suspeitei que havia alguma explicação e que nenhum médico que consultei fez...
André Rezende, via Google
A minha experiência com o Dr. Eduardo foi excelente, a melhor possível! Eu e a minha esposa, após alguns exames de rotina, precisamos de um endocrinologista para uma consulta. Após uma pesquisa aprofundada, optei por passar em consulta com o Dr. Eduardo, pois acreditava que ele tinha exatamente as qualidades que procurávamos...
Cristina Lousada, via Google
Meu filho e eu fizemos uma consulta com Dr. Eduardo e ele foi realmente maravilhoso, tranquilo, não tem pressa no atendimento, explica com detalhes. Mostrou-se muito humano e competente. Nossa consulta foi por vídeo chamada e teve a mesma ou até mais qualidade se tivesse sido presencial...
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