Resistência à Insulina: Entenda, Diagnóstico e Tratamento na Clínica Dr. Eduardo Henrique - Endocrinologia e Nutrição

Quer entender o que é a Resistência à Insulina e como tratar? Dr. Eduardo Henrique é médico Endocrinologista em São Paulo e explica!

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Mais sobre Resistência à insulina


A resistência à insulina é uma condição metabólica que pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento de várias doenças crônicas, como diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica.


Na
Clínica Dr. Eduardo Henrique - Endocrinologia e Nutrição, estamos comprometidos em fornecer informações detalhadas e tratamento especializado para pacientes que lidam com a resistência à insulina.


Neste artigo, exploraremos a resistência insulínica em detalhes, incluindo suas causas, sintomas e estratégias de tratamento, para que você possa entender e gerenciar essa condição de forma eficaz.


O que é a resistência à insulina?

A insulina desempenha um papel fundamental no controle dos níveis de glicose (açúcar) no sangue.


Ela permite que as células absorvam a glicose da corrente sanguínea, o que é essencial para obter energia.


No entanto, quando ocorre resistência insulínica, as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, tornando necessário que o pâncreas produza mais insulina para manter os níveis de glicose sob controle.



Com o tempo, essa sobrecarga de insulina pode levar a um desequilíbrio nos níveis de glicose, aumentando o risco de diabetes tipo 2, bem como de outras condições de saúde, como doenças cardiovasculares e esteatose hepática.


Causas e fatores de risco

A resistência à insulina pode ter origem em uma interação complexa de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida.

Dessa forma, diversas causas e fatores de risco podem desencadear essa condição, incluindo:

  • Obesidade: A presença de excesso de gordura corporal, especialmente a gordura visceral, está fortemente associada à resistência a essa condição;


  • Inatividade Física: A falta de exercício regular pode contribuir significativamente para o desenvolvimento da resistência à insulina;
  • Predisposição genética: Algumas pessoas possuem uma predisposição genética que as torna mais propensas a desenvolver essa condição;
  • Medicamentos: Alguns medicamentos, como glicocorticóides, certos antirretrovirais para HIV e imunossupressores, podem desencadear ou agravar a resistência à insulina;
  • Idade: A resistência à insulina tende a aumentar com o envelhecimento.
  • Síndrome Metabólica: A presença de fatores relacionados à síndrome metabólica, como hipertensão, dislipidemia e obesidade, pode intensificar essa condição;
  • Inflamação Crônica: A presença de inflamação crônica no organismo pode exercer um papel importante no desenvolvimento da resistência à insulina;
  • Estresse ou infecções: Situações de estresse crônico ou infecção persistente podem levar à produção excessiva de hormônios contrarreguladores, como cortisol, catecolaminas, hormônios do crescimento e glucagon, o que pode contribuir para a resistência à insulina;
  • Gravidez: Mudanças hormonais durante a gravidez podem desencadear o problema em algumas mulheres, tornando a gestação um fator de risco potencial.

Assim sendo, é essencial compreender esses fatores de risco.

Isso permite a implementação de estratégias de prevenção e tratamento terapêutico, que ajudam a reduzir os efeitos adversos da resistência à insulina e a promover uma saúde metabólica ideal a longo prazo.

Sintomas e impactos na saúde

A resistência à insulina muitas vezes permanece assintomática nas fases iniciais. Entretanto, à medida que a condição progride, podem surgir sintomas e complicações que merecem atenção, tais como:

  • Aumento de peso: A resistência à insulina pode dificultar o controle do peso corporal.
  • Fadiga: Como a glicose não é utilizada eficazmente pelas células para obter energia, a fadiga se torna um sintoma comum.
  • Manchas escuras na pele (acantose nigricans): Essas manchas tendem a se desenvolver lentamente ao longo de anos, resultando em um escurecimento gradual da pele, com aspecto verrucoso e aveludado, frequentemente nas dobras e pregas da pele, como no pescoço, axilas e virilha. A regressão dessas manchas é comum com o tratamento de resistência à insulina.


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Acrocórdons (skin tags): Estas pequenas lesões na pele, semelhantes a verrugas, aparecem frequentemente em áreas como pescoço, virilha e axilas. Sua presença está associada à resistência à insulina e podem indicar um estado de pré-diabetes.

  • Sintomas de diabetes: A longo prazo, a resistência à insulina pode evoluir para diabetes tipo 2, manifestando-se com os sintomas típicos da doença, como sede intensa, micção frequente, perda de peso não intencional, fome excessiva e fadiga.
  • Hiperandrogenismo e anomalias reprodutivas: As mulheres portadoras dessa condição podem apresentar sinais de hiperandrogenismo, como virilização (desenvolvimento de características masculinas), hirsutismo (excesso de pelos), irregularidades menstruais e infertilidade. Na ultrassonografia, os ovários podem mostrar um padrão policístico.


Além disso, as consequências da resistência à insulina relacionada à obesidade incluem uma série de condições, tais como:

  • Tolerância à glicose diminuída;
  • Glicemia de jejum alterado;
  • Diabetes mellitus tipo 2;
  • Aumento das necessidades de insulina no diabetes;
  • Doença arterial coronariana (DAC);
  • Síndrome metabólica;
  • Síndrome dos ovários policísticos (SOP);
  • Doença hepática gordurosa não hepática.

A resistência à insulina também pode estar associada a certas doenças malignas relacionadas à obesidade, como câncer endometrial.


Resistência à insulina: diagnóstico

O diagnóstico de resistência à insulina geralmente envolve a realização de exames de sangue, que incluem a medição dos níveis de glicose em jejum, a avaliação da insulina em jejum e o cálculo do índice HOMA-IR.


Em alguns casos, também podem ser realizados testes de tolerância à glicose.


Ademais, uma avaliação completa do perfil lipídico, da pressão arterial e da composição corporal é fundamental para uma avaliação abrangente e um diagnóstico preciso.



Abordagens de tratamento na clínica Dr. Eduardo Henrique

Nossa abordagem de tratamento para a resistência à insulina inclui uma combinação de intervenções médicas e mudanças no estilo de vida, que visam melhorar a sensibilidade à insulina e controlar os níveis de glicose no sangue.


Nesse sentido, algumas das estratégias que incluímos no plano de tratamento incluem:


Plano alimentar personalizado


Nossos nutricionistas trabalham em estreita colaboração com os pacientes para desenvolver planos alimentares personalizados, focados em alimentos integrais, ricos em fibras e com baixo índice glicêmico, promovendo uma dieta equilibrada e saudável.


Efeitos e Mudanças Corporais Durante o Tratamento Hormonal em Mulheres Trans Os efeitos da hormonioterapia começam a se manifestar nos primeiros meses e atingem seu auge em torno de 24 meses de tratamento.

Exercício físico orientado


Recomendamos programas de exercícios físicos personalizados, adaptados às necessidades e capacidades individuais de cada paciente.


Isso ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e promove a perda de peso saudável.



Terapia medicamentosa 


Em alguns casos, a terapia medicamentosa pode ser necessária para melhorar a sensibilidade à insulina e controlar os níveis de glicose no sangue. 


Para pacientes com sobrepeso, o tratamento da obesidade com medicamentos que melhoram a resistência à insulina tem se mostrado particularmente eficaz.



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Aconselhamento e educação


Além disso, oferecemos aconselhamento e educação abrangente sobre os riscos associados à resistência à insulina e destacamos a importância de adotar um estilo de vida saudável e equilibrado para prevenir complicações a longo prazo.


Conte com o suporte de uma equipe altamente especializada 

Nossa equipe está empenhada em ajudar cada paciente a compreender e controlar sua resistência à insulina de maneira eficaz, promovendo não apenas a saúde metabólica, mas também o bem-estar geral a longo prazo.


Agende uma consulta conosco para iniciar sua jornada em direção a uma vida mais saudável e equilibrada.


A Clínica Dr. Eduardo Henrique está pronta para oferecer o suporte e o tratamento necessário para enfrentar a resistência à insulina e alcançar uma melhor qualidade de vida.



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