Rua Cristiano Viana, 401 - CJ 404 | 4º Andar, Pinheiros
São Paulo/SP | CEP 05.411-000
Você quer entender como funciona a análise da biópsia de tireoide? Dr. Eduardo Henrique é médico Endocrinologista em São Paulo e explica!
Em grande parte dos casos, a realização da biópsia da tireoide através da aspiração por agulha fina (PAAF) é o melhor exame disponível para diferenciar lesões nodulares tireoidianas benignas das malignas.
Este é um procedimento rápido, realizado a nível ambulatorial, pouco invasivo e com baixas taxas de complicações.
Na maioria das vezes, o exame irá fornecer a informação da natureza do nódulo e pode ajudar a evitar a realização de cirurgias desnecessárias, em nódulos benignos.
Você poderá ler mais sobre o procedimento da
Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) no nosso site!
A amostra da biópsia coletada por aspiração por agulha fina (PAAF) é espalhada em pequenas lâminas de vidro.
Após, as lâminas são processadas e coradas para observação ao microscópio.
A análise detalhada das células presentes nas lâminas irá definir o resultado da punção.
Classificamos os resultados da biópsia da tireoide em seis categorias possíveis, de acordo com o Bethesda System for Reporting Thyroid Cytopathology (Bethesda).
Abaixo, conheça cada uma das categorias:
Significa que não há quantidade suficiente de células na amostra para fazer o diagnóstico.
Alguns nódulos apresentam poucas células da tireoide e isso dificulta a coleta de uma quantidade adequada de células para análise.
Amostras não diagnósticas também ocorrem quando apenas o líquido do nódulo ou cisto é aspirado.
A presença de grande quantidade de sangue, falhas no processamento e coloração das lâminas também podem tornar a amostra insatisfatória.
Nesse caso, o risco de malignidade nesta categoria é de 5 a 10%.
Felizmente este é o resultado mais comum, encontrado em cerca de 70% das biópsias de tireoide.
O risco de malignidade nesta categoria é
inferior a 3%.
Também chamamos essa categoria de “indeterminada”.
Isso porque, no exame citológico as células exibem algumas características que estão presentes nas células cancerígenas e outras que são tipicamente benignas.
Esse diagnóstico ocorre em até 10% das punções e acarreta em um risco de malignidade de 6 a 18%.
Juntamente com a categoria III de Bethesda, esse resultado constitui as citologias indeterminadas.
Este resultado ocorre em 15 a 30 % de todas as biópsias e apresenta um
risco de 10-40 % de malignidade.
Esta categoria inclui lesões com algumas características sugestivas, mas não definitivas, do câncer papilífero de tireoide ou outras malignidades.
Os nódulos nesta categoria têm um
risco de 45 a 60% de malignidade.
Este resultado representa 3 a 7% de todas as biópsias.
O tipo mais comum de câncer de tireoide observado nesta categoria é o câncer papilífero da tireoide.
Dessa forma,
quando uma biópsia traz este resultado, há 94-96 % de chance de que seja realmente uma lesão cancerígena.
O resultado da biopsia da tireoide conforme a classificação de Bethesda é o principal preditor de benignidade ou malignidade na análise de um nódulo de tireoide.
Contudo, se somarmos as informações do exame citológico com as características ultrassonográficas da lesão da tireoide, aumentamos significativamente a taxa de assertividade.
Assim, é de grande importância para o médico que irá analisar o material da biópsia ter ciência do aspecto no nódulo na ultrassonografia para uma maior precisão no diagnóstico.
O tratamento de um nódulo de tireoide após a PAAF depende de diversos fatores, entre eles a história clínica, aspecto à ultrassonografia, preferência do paciente e decisão médica.
Ainda assim, o resultado da PAAF conforme a classificação citopatológica de Bethesda é o principal guia para conduta médica.
Dessa forma, existem alguns procedimentos que seguidos com base no resultado obtido, a saber:
Normalmente, indica-se repetir nova PAAF para coleta adicional de material para análise citológica.
Devido ao baixo risco de malignidade desta categoria, o acompanhamento com ultrassonografia da tireoide a cada 6 a 12 meses é a prática mais indicada.
Considera-se necessário realizar nova PAAF se, durante o seguimento, houver um crescimento significativo do nódulo, isto é, um aumento >50% no volume ou >20% do diâmetro em 2 medidas ou mais do nódulo.
Além disso, caso ocorra o aparecimento de características suspeitas para malignidade na ultrassonografia, também indicamos a realização de uma nova biópsia da tireoide.
Consideramos tratamento cirúrgico ou ablação por radiofrequência para nódulos benignos grandes e com sintomas compressivos, por exemplo, que causem dificuldade para engolir, falta de ar ou rouquidão.
Esse diagnóstico pode ocorrer em até 30% dos nódulos puncionados.
Isso significa que, mesmo que se retire um número adequado de células durante a PAAF, o exame microscópico pode não classificar de forma confiável o resultado como benigno ou maligno.
Nesta situação, podemos repetir a PAAF, realizar testes moleculares, fazer seguimento ultrassonográfico ou realizar a lobectomia, que consiste na retirada do lobo da tireoide contendo o tumor juntamente com o istmo (que une os lobos).
A decisão da melhor conduta levará em consideração as características radiológicas da ultrassonografia e o histórico pessoal e familiar do paciente.
Ademais, levaremos em consideração os exames de sangue, a função tireoidiana, dosagem de calcitonina, dosagem de anticorpos tireoidianos, tamanho do nódulo e idade do paciente.
Esta categoria apresenta um risco significativo de malignidade.
Isto posto, a tireoidectomia total (retirada completa da tireoide) ou lobectomia (retirada do lobo contendo o tumor, juntamente com o istmo que une os lobos) é o tratamento mais comum.
Encaminhamos pacientes com este resultado para tratamento cirúrgico.
Entretanto, para casos de carcinoma papilífero da tireoide menores de 1 cm, confinados a tireoide e sem outros fatores de risco, a vigilância ativa é uma alternativa à cirurgia.
Essa conduta de acompanhamento é indicada, especialmente, quando os pacientes possuem outras comorbidades que apresentam um risco cirúrgico muito alto.
Realizamos a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) de nódulos e cistos de tireoide com análise citológica na Clínica Dr. Eduardo Henrique em qualquer paciente que apresente pedido médico.
Ressaltamos que, ao receber o diagnóstico de um nódulo ou cisto na tireoide após uma ultrassonografia, é fundamental procurar o Endocrinologista.
Felizmente, boa parte dos nódulos são benignos e muitos não necessitam de punção.
No entanto, somente a uma avaliação detalhada das imagens ultrassonográficas juntamente com a anamnese do paciente será capaz de definir qual a melhor conduta a seguir.
Nossa clínica, contamos com uma Equipe de Endocrinologistas especializada em doenças da tireoide. Caso você necessite de uma avaliação especializada, será um prazer atendê-lo!
A Clínica Dr. Eduardo Henrique – Endocrinologia e Nutrição é um espaço voltado para a Saúde Integral. Nossa clínica recebe o nome do seu idealizador, médico Endocrinologista, que preza por uma abordagem acolhedora, integrada e personalizada.
Somos especializados no tratamento e prevenção de doenças endócrinas, com foco em tireóide e em emagrecimento. Contamos com uma equipe multidisciplinar especializada, composta por endocrinologistas e nutricionistas.
Como complemento aos atendimentos clínicos, realizamos os exames destinados ao diagnóstico das alterações tireoidianas e avaliação da composição corporal.
Dispomos dos exames e procedimentos médicos de Ultrassonografia da tireóide com Doppler, PAAF, citologia, alcoolização de cistos e nódulos da tireoide e bioimpedância (Inbody 270).
Além disso, atendemos aqueles que buscam um check-up médico completo com objetivo de trazer a sua melhor versão.
Renato F. Faustino, via Google
O Médico mais atencioso, humano e assertivo que já conheci. Após meu pai passar por diferentes médicos, foi o Eduardo que encontrou o problema que meu pai apresentava. Deu suporte e foi sensacional na condução do diagnóstico e no suporte ao tratamento. Com certeza precisamos de mais Eduardos na medicina para que as pessoas sejam bem mais cuidadas...
Graziele de Farias, via Google
Bom, eu desde criança possuo um problema com a minha tireoide, tive péssimas experiências anteriores com outros médicos por consulta presencial e nenhum deles cogitou a possibilidade de ter alho a mais que fosse investigado que fosse associado as minhas alterações na glândula da tireoide, sempre suspeitei que havia alguma explicação e que nenhum médico que consultei fez...
André Rezende, via Google
A minha experiência com o Dr. Eduardo foi excelente, a melhor possível! Eu e a minha esposa, após alguns exames de rotina, precisamos de um endocrinologista para uma consulta. Após uma pesquisa aprofundada, optei por passar em consulta com o Dr. Eduardo, pois acreditava que ele tinha exatamente as qualidades que procurávamos...
Cristina Lousada, via Google
Meu filho e eu fizemos uma consulta com Dr. Eduardo e ele foi realmente maravilhoso, tranquilo, não tem pressa no atendimento, explica com detalhes. Mostrou-se muito humano e competente. Nossa consulta foi por vídeo chamada e teve a mesma ou até mais qualidade se tivesse sido presencial...
Meu time de atendimento ficará responsável pelo retorno da sua mensagem!
Obrigado pelo contato. Em breve retornaremos para você!
Ops! Algo deu errado. Verifique os campos e envie novamente!
CLÍNICA DR. EDUARDO HENRIQUE
Acreditamos na atualização constante dos conhecimentos, bem como em um atendimento médico humanizado e individualizado para cada paciente, com tempo para ouvir, esclarecer as dúvidas e compartilhar as possibilidades de tratamento.
EQUIPE
Dra. Áurea Magalhães
ENDOCRINOLOGIA
TIREOIDE
NUTRIÇÃO
UNIDADE PINHEIROS
Rua Cristiano Viana, 401 - CJ 404
4º Andar, Pinheiros
São Paulo/SP
CEP 05.411-000
Clínica Dr Eduardo Henrique Endocrinologia e Nutrição
24.345.680/0001-43
Rua Cristiano Viana, 401 - CJ 404
4º Andar, Cerqueira Cesar
São Paulo/SP
CEP 05.411-000
Telefone Comercial: (11) 93344-5459
RT Dr. Eduardo Henrique Rodrigues Ferreira CRMSP 171319 RQE 78976 | Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.