Doenças da Hipófise: conheça

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Mais sobre doenças da hipófise


Bem-vindo à  Clínica Dr. Eduardo Henrique - Endocrinologia e Nutrição, onde fornecemos cuidados especializados e abrangentes em endocrinologia, com um foco específico no tratamento de uma ampla gama de condições relacionadas a distúrbios hormonais e metabólicos, incluindo aquelas que afetam a hipófise.


Nossa
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Nesta seção, exploraremos detalhadamente as alterações que afetam a hipófise.


A Importância da Hipófise na Regulação Hormonal

A hipófise, também conhecida como pituitária, e frequentemente chamada de "glândula mestra" do corpo, se localiza na base do cérebro e desempenha um papel fundamental na regulação do sistema endócrino.


Ela é responsável por controlar a produção de hormônios vitais que afetam o crescimento, o metabolismo, a reprodução e muitas outras funções corporais essenciais.



Prolactina

A prolactina é um hormônio secretado pela hipófise.


A principal função dessa substância é estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas.


O aumento anormal da prolactina, conhecido como hiperprolactinemia, pode ser causado por tumores hipofisários, como o prolactinoma ou lesões que comprimem a região hipofisária.


Nesse sentido, é importante estar ciente que diversos medicamentos, como antipsicóticos e antidepressivos, podem elevar os níveis de prolactina.

A hiperprolactinemia pode causar aumento das mamas, redução da libido, infertilidade, produção de leite não relacionada à lactação, distúrbios menstruais nas mulheres e queda da testosterona nos homens.


Cortisol



A hipófise desempenha um papel vital na regulação da produção de cortisol pelo corpo.


Ela secreta o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) em resposta aos níveis de cortisol no sangue.


O ACTH, por sua vez, estimula as glândulas adrenais a produzir mais cortisol quando os níveis estão baixos.



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Distúrbios da hipófise, como a síndrome de Cushing, podem resultar em níveis anormalmente altos de cortisol devido à superprodução de ACTH.


Isso pode ocorrer devido a tumores na hipófise ou em outras partes do corpo ou ao uso prolongado de corticoides exógenos.


Por outro lado, a deficiência de cortisol pode ocorrer devido a distúrbios na hipófise que levam a uma produção insuficiente de ACTH, resultando em níveis baixos de cortisol.


Isso pode ser devido a tumores na hipófise ou outras condições que afetam a função da glândula pituitária.


Assim, um equilíbrio saudável de cortisol é essencial para muitas funções do corpo, incluindo o metabolismo, a resposta ao estresse, o sistema imunológico e a regulação da pressão arterial.


Distúrbios do cortisol podem levar a uma série de sintomas, como, por exemplo: ganho de peso, fraqueza muscular, alterações de humor, fadiga, pressão arterial elevada e aumento da suscetibilidade a infecções.

Hormônio do crescimento (GH)

O hormônio do crescimento (GH) produzido pela hipófise desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento adequados do corpo humano.


A hipófise secreta o hormônio do crescimento em resposta ao hormônio liberador de hormônio do crescimento (GHRH) e inibe a sua produção em resposta a somatostatina.


Durante a infância e a adolescência, o GH é essencial para o crescimento linear adequado, influenciando o crescimento dos ossos longos e a multiplicação das células.


Além disso, o GH desempenha um papel importante na regulação do metabolismo, da composição corporal e da saúde geral ao longo da vida.



Efeitos e Mudanças Corporais Durante o Tratamento Hormonal em Mulheres Trans Os efeitos da hormonioterapia começam a se manifestar nos primeiros meses e atingem seu auge em torno de 24 meses de tratamento.

Distúrbios relacionados ao hormônio do crescimento podem surgir devido a problemas na produção da hipófise.


A deficiência de hormônio do crescimento pode causar um desenvolvimento inadequado em crianças.


Já o excesso desse hormônio pode resultar em gigantismo na infância e acromegalia na vida adulta, que se caracteriza por um crescimento anormal das mãos, pés e rosto, além de problemas de saúde associados.



Hormônio tireoestimulante (TSH)

O TSH desempenha um papel vital na regulação da função da tireoide e é secretado pela glândula pituitária.


O TSH é responsável por estimular a tireóide a produzir os hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que desempenham um papel crucial no metabolismo, crescimento e desenvolvimento geral do corpo.


Quando os níveis de T3 e T4 estão baixos, a hipófise secreta mais TSH para estimular a tireóide a produzir mais hormônios tireoidianos.


Entretanto, quando os níveis de T3 e T4 estão altos, a hipófise reduz a secreção de TSH para diminuir a produção de hormônios tireoidianos.



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Distúrbios na regulação do TSH podem levar a problemas tireoidianos, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo.


O hipotireoidismo resulta quando a tireoide não produz quantidade suficiente de hormônios tireoidianos, e pode causar sintomas como fadiga, ganho de peso, sensibilidade ao frio e depressão.


Por outro lado, o hipertireoidismo ocorre quando a tireoide produz excesso de hormônios tireoidianos, resultando em sintomas como perda de peso, ansiedade, tremores e intolerância ao calor.



Hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH)

O hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo estimulante (FSH) são hormônios importantes na regulação do sistema reprodutivo.


Assim, eles desempenham funções essenciais na produção de hormônios sexuais e na maturação dos óvulos e dos espermatozoides.


Ambos são produzidos e secretados pela glândula hipófise.


O FSH é responsável por estimular o crescimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a produção de espermatozoides nos homens.


Enquanto isso, o LH desempenha um papel na estimulação da ovulação em mulheres e na produção de testosterona nos homens.



Desequilíbrios nos níveis de LH e FSH podem resultar em uma série de problemas de saúde reprodutiva, como distúrbios do ciclo menstrual, infertilidade, disfunção erétil e problemas de fertilidade.


Baixos níveis de FSH ou LH podem resultar em falta de maturação dos folículos ou problemas na produção de espermatozoides.


Já altos níveis desses hormônios podem indicar problemas como a menopausa precoce em mulheres ou a diminuição da contagem de espermatozoides em homens.


Hormônio antidiurético (ADH)

O hormônio antidiurético (ADH), também conhecido como vasopressina, é um hormônio que desempenha um papel fundamental na regulação do equilíbrio hídrico do corpo.


Ele é produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise posterior, onde é liberado em resposta a mudanças na pressão osmótica do sangue.


O ADH atua nos rins, promovendo a reabsorção de água, o que leva a uma redução na produção de urina e à conservação de água no organismo.


Isso ajuda a manter a osmolaridade adequada do sangue e a regular a pressão sanguínea.



Efeitos Colaterais e Riscos É importante que os pacientes estejam cientes dos possíveis efeitos colaterais e riscos associados à terapia hormonal.

Distúrbios na regulação do ADH podem levar a problemas de equilíbrio de líquidos no corpo.


A síndrome da secreção inadequada de hormônio antidiurético (SIADH) resulta em uma excessiva retenção de água, levando a uma diluição dos eletrólitos no corpo e sintomas como inchaço, náusea, confusão e, em casos graves, convulsões.


Por outro lado, a diabetes insipidus ocorre quando o corpo não produz ou responde adequadamente ao ADH, resultando em uma produção excessiva de urina muito diluída, sede excessiva e desidratação.


Cistos na hipófise

Cistos na hipófise são bolsas cheias de líquido que podem se desenvolver na glândula pituitária, localizada na base do cérebro.


Alguns cistos hipofisários podem ser classificados como cistos de Rathke, que se originam a partir de remanescentes embrionários da bolsa de Rathke, uma estrutura que dá origem à hipófise durante o desenvolvimento fetal.


Muitos cistos na hipófise são assintomáticos e não causam problemas.


Entretanto, dependendo do tamanho e localização, eles podem exercer pressão sobre a glândula pituitária ou estruturas adjacentes, o que pode resultar em sintomas relacionados a distúrbios hormonais ou problemas de visão.


Os sintomas relacionados a cistos na hipófise podem incluir dores de cabeça, alterações na visão, distúrbios hormonais, como deficiência ou excesso de hormônios, e, em casos raros, sintomas neurológicos, como alterações no campo visual.


Tumores na hipófise

Tumores na hipófise são crescimentos anormais que se desenvolvem na glândula pituitária. Esses tumores podem ser benignos (não cancerígenos) ou malignos (câncer), sendo que a grande maioria dos tumores da hipófise é benigna.


Existem dois tipos principais de tumores hipofisários: tumores funcionais e tumores não funcionais.


Tumores funcionais podem secretar hormônios em excesso, levando a condições como acromegalia, doença de Cushing e prolactinoma, dependendo do tipo de células envolvidas.


Porém, os tumores não funcionais não secretam hormônios, mas podem crescer e causar sintomas devido à pressão que exercem sobre os tecidos circundantes.


Os sintomas dos tumores na hipófise podem incluir dores de cabeça persistentes, alterações visuais, alterações hormonais que afetam a tireoide, a função adrenal, a função reprodutiva e o crescimento, entre outros.


O diagnóstico de tumores na hipófise geralmente envolve exames de imagem, como ressonância magnética, e testes hormonais para avaliar a função da glândula pituitária.


Na Clínica Dr. Eduardo Henrique - Endocrinologia e Nutrição, oferecemos uma abordagem abrangente para o diagnóstico e tratamento de uma ampla gama de distúrbios endócrinos, incluindo as doenças da hipófise.


Nossa equipe de especialistas altamente qualificados está comprometida em oferecer cuidados personalizados e baseados em evidências para ajudar os pacientes a alcançar um equilíbrio hormonal saudável e melhorar sua qualidade de vida.


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Sua saúde está em boas mãos!


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