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O TSH, ou hormônio tireoestimulante, é uma peça chave no funcionamento saudável da tireoide.
Dessa forma, variações em seus níveis podem indicar diversas condições de saúde.
Este artigo busca esclarecer dúvidas comuns sobre o TSH e suas implicações no hipotireoidismo.
O TSH é um hormônio produzido pela hipófise, uma glândula localizada na base do crânio.
Sua função principal é regular a produção dos hormônios tireoidianos T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), essenciais para diversas funções metabólicas do corpo.
O TSH é frequentemente o primeiro marcador a indicar alterações na função tireoidiana, estando alterado precocemente tanto de hipotireoidismo quanto de hipertireoidismo.
Esta característica faz do TSH um indicador fundamental no diagnóstico e monitoramento das condições relacionadas à tireoide.
Os níveis deste hormônio no sangue ajudam a avaliar o funcionamento da tireoide.
Um desequilíbrio nos níveis de TSH pode indicar hipotireoidismo (TSH alto) ou hipertireoidismo (TSH baixo).
O exame de TSH é recomendado em casos de sintomas de disfunção tireoidiana, para acompanhamento de tratamentos da tireoide, ou como parte de um check-up de rotina.
As principais indicações de alterações em sua dosagem são:
Paciente com sintomas ou sinais de hipotireoidismo :
Indivíduos com sintomas ou sinais de hipertireoidismo:
Paciente com risco maior para hipotireoidismo ou hipertireoidismo:
O TSH, produzido pela hipófise, é o regulador da tireoide, estimulando a produção de T3 e T4 conforme as necessidades do corpo.
Já o T3 e o T4, sintetizados pela tireoide, são essenciais no controle metabólico.
Enquanto o TSH ajusta a atividade tireoidiana, o T3 e o T4 agem diretamente nas funções corporais, como o metabolismo energético.
Os níveis normais de TSH sérico geralmente se situam entre 0,5 e 5,0 mIU/L. Contudo, é essencial reconhecer que esses valores podem variar com a idade.
Por exemplo, em pacientes mais idosos (≥70 anos), é comum observar concentrações mais elevadas desse hormônio, podendo o limite superior normal atingir aproximadamente 7,5 mIU/L em indivíduos com 80 anos.
Além disso, a individualização dos valores de TSH é fundamental, levando em conta o método laboratorial empregado e a condição clínica específica do paciente.
Dessa forma, em situações particulares, como no tratamento de câncer de tireoide, manter níveis mais baixos desse hormônio pode ser estratégico para minimizar o risco de recorrência da doença.
Ademais, para populações especiais, como gestantes e idosos, os parâmetros de normalidade do TSH também requerem ajustes.
Isso se deve às variações fisiológicas e às necessidades metabólicas específicas desses grupos.
Portanto, a interpretação dos níveis de TSH deve sempre considerar o contexto clínico e as características individuais do paciente.
Dentre essas opções, a tirzepatida (Zepbound® e Mounjaro®) destaca-se como a mais eficaz, demonstrando uma perda de peso média significativa: 20,9% na dose de 15mg, 19,5% na dose de 10mg e 15% na dose de 5mg, todas administradas semanalmente. Em comparação, a semaglutida, na sua dose máxima semanal de 2,4mg, apresentou uma perda de peso média de 14,9%. Por outro lado, a liraglutida, na sua dose diária máxima de 3mg, mostrou uma redução média de peso de 8%.
Para realizar o exame de TSH, é recomendável seguir as instruções médicas quanto ao jejum.
Geralmente, aconselha-se um jejum alimentar de aproximadamente 4 horas antes da coleta do sangue.
Pacientes que estão em tratamento com hormônio tireoidiano, como levotiroxina (Exemplo: Euthyrox®, Puran T4®, Levoid® ou Synthroid®), devem idealmente fazer a coleta do exame antes da próxima dose programada do medicamento.
Isso garante que os resultados reflitam adequadamente os níveis basais do hormônio.
Além disso, também é importante a interrupção do uso de biotina ou complexos vitamínicos contendo biotina por um período de 72 horas antes do exame.
Isso porque, a biotina, frequentemente encontrada em suplementos para cabelos e unhas, pode interferir nos resultados do teste, levando a leituras imprecisas.
Seguindo estas recomendações, assegura-se uma avaliação mais fidedigna dos níveis de TSH.
Níveis altos de TSH geralmente indicam uma produção insuficiente de hormônios pela tireoide, sugerindo hipotireoidismo .
Um TSH elevado em conjunto com níveis normais de T3 e T4 frequentemente aponta para um hipotireoidismo subclínico.
Nesta fase inicial, existe uma leve disfunção na tireoide, mas sem afetar de forma significativa os níveis dos hormônios T3 e T4.
Essencialmente, a tireoide ainda consegue sintetizar esses hormônios em quantidades adequadas, porém, para isso, necessita de um estímulo mais intenso do TSH.
Essa situação é um sinal clássico de hipotireoidismo, caracterizado pela produção insuficiente de hormônios tireoidianos.
O aumento do TSH pode ser desencadeado por várias condições, incluindo:
Níveis elevados de TSH podem ser motivo de preocupação, especialmente devido à sua associação com riscos aumentados de complicações cardiovasculares, como doenças coronarianas e insuficiência cardíaca.
A atenção torna-se particularmente importante quando os níveis desse hormônio ultrapassam 10 mU/L.
Para pacientes com TSH acima de 10 mU/L, é aconselhável iniciar o tratamento de maneira pronta, devido ao risco elevado de complicações relacionadas.
Da mesma forma, gestantes com níveis elevados desse hormônio requerem atenção especial e tratamento imediato, dada a importância da regulação hormonal tanto para a saúde da mãe quanto para o desenvolvimento fetal.
Nessas situações, o acompanhamento médico cuidadoso e o tratamento adequado são essenciais para prevenir potenciais problemas de saúde.
É importante destacar que um TSH elevado geralmente não é um indicativo de câncer de tireoide.
Na realidade, a maioria dos pacientes diagnosticados com câncer de tireoide mantém níveis desse hormônio dentro dos parâmetros normais.
O aumento do TSH está tipicamente associado a condições de hipotireoidismo, e não é um marcador específico para câncer de tireoide.
Quando o TSH está alto, os sintomas comuns são os do hipotireoidismo, incluindo:
A levotiroxina, encontrada em medicamentos como Euthyrox®, Puran T4®, Levoid®, ou Synthroid®, geralmente é a hormônio de escolha para pacientes com TSH elevado que necessitam de tratamento.
Porém, a quantidade administrada varia conforme a condição individual do paciente e é ajustada com base em acompanhamento médico contínuo.
Pacientes com TSH elevado em tratamento com hormônio tireoidiano costumam observar uma melhora nos sintomas em cerca de duas semanas.
Entretanto, para uma recuperação completa, especialmente em casos de hipotireoidismo grave, pode ser necessário um período mais longo, que varia de alguns meses.
Geralmente, após 4 a 6 semanas de tratamento, espera-se uma redução nos níveis de TSH.
Assim, é recomendável realizar uma nova dosagem do TSH para avaliar a eficácia do tratamento e fazer ajustes na medicação, se necessário.
Caso você esteja com incômodos ou sintomas que citamos, é essencial agendar uma consulta com Endocrinologista.
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Fontes:
A Clínica Dr. Eduardo Henrique – Endocrinologia e Nutrição é um espaço voltado para a Saúde Integral. Nossa clínica recebe o nome do seu idealizador, médico Endocrinologista, que preza por uma abordagem acolhedora, integrada e personalizada.
Somos especializados no tratamento e prevenção de doenças endócrinas, com foco em tireóide e em emagrecimento. Contamos com uma equipe multidisciplinar especializada, composta por endocrinologistas e nutricionistas.
Como complemento aos atendimentos clínicos, realizamos os exames destinados ao diagnóstico das alterações tireoidianas e avaliação da composição corporal.
Dispomos dos exames e procedimentos médicos de Ultrassonografia da tireóide com Doppler, PAAF, citologia, alcoolização de cistos e nódulos da tireoide e bioimpedância (Inbody 270).
Além disso, atendemos aqueles que buscam um check-up médico completo com objetivo de trazer a sua melhor versão.
Renato F. Faustino, via Google
O Médico mais atencioso, humano e assertivo que já conheci. Após meu pai passar por diferentes médicos, foi o Eduardo que encontrou o problema que meu pai apresentava. Deu suporte e foi sensacional na condução do diagnóstico e no suporte ao tratamento. Com certeza precisamos de mais Eduardos na medicina para que as pessoas sejam bem mais cuidadas...
Graziele de Farias, via Google
Bom, eu desde criança possuo um problema com a minha tireoide, tive péssimas experiências anteriores com outros médicos por consulta presencial e nenhum deles cogitou a possibilidade de ter alho a mais que fosse investigado que fosse associado as minhas alterações na glândula da tireoide, sempre suspeitei que havia alguma explicação e que nenhum médico que consultei fez...
André Rezende, via Google
A minha experiência com o Dr. Eduardo foi excelente, a melhor possível! Eu e a minha esposa, após alguns exames de rotina, precisamos de um endocrinologista para uma consulta. Após uma pesquisa aprofundada, optei por passar em consulta com o Dr. Eduardo, pois acreditava que ele tinha exatamente as qualidades que procurávamos...
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Meu filho e eu fizemos uma consulta com Dr. Eduardo e ele foi realmente maravilhoso, tranquilo, não tem pressa no atendimento, explica com detalhes. Mostrou-se muito humano e competente. Nossa consulta foi por vídeo chamada e teve a mesma ou até mais qualidade se tivesse sido presencial...
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